27 julho, 2005

Bicicleta como meio de transporte






Bicicleta como meio de transporte ecológico alternativo
Atualmente o único meio viável de transporte privado no mundo é a bicicleta. A principal objeção é o automóvel, que tem ajudado a industrializar o mundo do século 20. Mas o automóvel já mostrou as suas limitações. Estão esgotadas as reservas de espaço e combustível. Neste momento, o automóvel é o responsável por uma série de contaminações ambientais bem como por 250.000 mortes e 10 milhões de ferimentos que se produzem em todo o mundo como consequência de acidentes automobilísticos.
À medida que se vai abrindo caminho perante a constatação dos inconvenientes deste meio de transporte, as nações industrializadas começam a buscar alternativas ao automóvel.
A bicicleta sai assim beneficiada desta busca, redescoberta como máquina eficiente e ecologicamente limpa. No seu desenvolvimento tecnológico, a bicicleta parece encontrar-se no amanhecer de uma idade de ouro no mundo ocidental.

Fonte Sampa Bikers.




Pois é, sobre isso todos os usuários de bicicletas já sabem, mas onde que estão os incentivos aos que usam outros tipos de transportes que não os carros?
Um exemplo que eu goste de usar é o que é usado em alguns países da Europa, que para quem compra o passe anual para os ônibus e os metrôs, tem um desconte de até 60% na locação de um carro nos finais de semana, o que sai muito mais barato que manter um carro, pois para trabalhar, estudar, fazer compras etc, ´pode ser utilizado os meios de transporte coletivo, ou as bicicletas, diminuindo assim as emissões de gazes nocivos à saúde...

Sendo assim vamos usar mais nossas bicicletas, e lutar por nosso espaço nas ruas...

18 julho, 2005

Trabalhadores que praticam exercícios são melhores

Empregados que praticam exercícios adoecem menos e causam menos prejuízos aos seus patrões, segundo matéria publicada pelo British Journal of Sports Medicine. A notícia fala sobre um estudo realizado por pesquisadores holandeses, que investigaram a saúde de aproximadamente 1.300 trabalhadores, por um triênio. Durante estes três anos, foram registrados os casos de enfermidades nos voluntários e esses relacionados com o hábito ou não de praticar atividades de natureza esportiva, de maneira sistemática. O resultado foi que os empregados praticantes de atividades físicas adoecem menos, por períodos mais curtos e por conseqüência, produzem mais do que aqueles ociosos, que se abstém da prática esportiva.Texto: Cassiano Sampaio Fonte: Redação Saúde em MovimentoPublicado em: 15/03/2005

fig.: usuários de bicicletas na Holanda


Este artigo só vem completar o que disse anteriormente.
Se as empresas e as cidades brasileiras incentivassem o uso da bicicleta como meio de transporte, se gastaria muito menos no que é gasto hoje.
Vejam só...
Os gastos do governo diminuiriam muito, nas áreas da saúde pública, pois as internações por problemas cardíacos e respiratórias seriam menores, nos gastos com programas de melhoria da qualidade do ar, diminuiria o mal uso do espaço físico das cidades, pois no espaço onde um carro é estacionado, pode-se estacionar pelo menos 6 bicicletas, no espaço que um automóvel ocupa para trafegar, trafegam 8 bicicletas, e muitas outras áreas se beneficiariam com a adoção desta pratica
Já os gastos das empresas diminuiriam por causa na melhor saúde de seus funcionários, pois um dos maiores gastos dos empregadores são com a falta dos funcionários por motivos de saúde. e seus funcionários renderiam muito mais e com melhor qualidade em seus trabalhos pois como foi comprovado, que quem pratica atividades físicas diárias tem uma qualidade de humor muito maior de quem não pratica...
Por estes e outros motivos que eu sou totalmente a favor do incentivo do uso da bicicleta como meio de transporte.
O que falta apenas é as pessoas enxergarem desta maneira, para a sociedade gozar de melhor qualidade de vida, pois muitos não se utilizam da bicicleta por que não existe uma infraestrutura apropriada para tal...como bicicletarios, ciclovias ou ciclofaixas, a permissão do transporte das bicicletas nos trens e nos ônibus, e respeito dos motoristas de outros meios de transportes...

15 julho, 2005

"BIKE CHURCH" oficinas comunitárias de bicicleta




A oficina - Califórnia.

Espalhadas por diversas cidades nos EUA, e provavelmente em outras partes do mundo, as Bike Churchs são oficinas comunitárias para bicicletas.Um dos melhores meios de locomoção criados pelo ser humano, as bicicletas, recebem um tratamento especial nessas "Igrejas das Bikes". O nome pode parecer bastante cristão mas a idéia é bem anarquista. As bikes churchs são oficinas aonde as ferramentas e o conhecimento são comunitários. É gerada por voluntários e funciona mais ou menos assim: Oficina: possui ferramentas comunitárias e pecas para bicicletas. As pecas vem de doações ou de bicicletas velhas encontradas em ferro-velho ou na rua. Outras, que precisam ser compradas, são adquiridas através de doações.


Depósito de peças


Voluntário: Se você é um voluntário o seu dever é ajudar as pessoas que procuram as oficinas para consertarem suas bicicletas. você não vai consertar a bicicleta para a pessoa e sim ensiná-la como fazê-lo ela mesma. Manter o local em ordem e fechar a porta quando o ultimo for embora.

Usuário: você aparece com a sua bicicleta quebrada e não tem nenhum conhecimento sobre mecânica de bicicletas. Você vai aprender com a ajuda do voluntário como consertar a sua bike e vai ter a sua disposição ferramentas e partes necessárias para o conserto. Em troca é pedido uma pequena doação pelas partes retiradas do deposito.
Mais peças usadas.

Repare no detalhe do portão...


A idéia é popularizar a cultura de veículos não motorizados. Alem disso valorizar a reutilização de peças antigas e mostrar que qualquer um pode ser capaz de montar a sua própria bicicleta ou consertar sua antiga de forma barata e divertida. Uma boa maneira de quebrar a cultura consumista e mostrar que sim existem alternativas.As fotos desse artigo são da Bike Church de Santa Cruz na Califórnia. O coletivo existe a mais de cinco anos e é um bom exemplo de como a idéia realmente dá certo. A oficina é dividida em duas partes: a jaula que mantém o estoque de partes de bicicletas velhas e a área de trabalho, aonde as ferramentas são mantidas.O cartaz na porta já diz tudo:


Bike Church Bem Vindo a Bike Church

Um espaço de trabalho comunitário
As regras no cartaz
O/A voluntário/a mecânico/a ira ajudá-lo/la com o conserto da sua bicicleta se for a sua primeira visita, somente com as coisas básicasFale com o/a mecânico/a antes de começar. Retorne todas as ferramentas ao quadro de ferramentas de forma apropriada. Por favor termine o seu projeto e comece a limpar a partir das 6:45pm.Trabalhar na sua bicicleta pode ser frustrante, por favor mantenha a calma e o respeito.Visando criar um ambiente amigável a Bike Church não tolera comportamentos agressivos ou discriminatórios que se baseiam na raça, sexo/gênero, credo ou orientação sexual.Este espaço é mantido pelos seus membros e as doações. Pedimos por U$5 por hora se você quiser simplesmente aparecer e trabalhar na sua bicicleta. Ninguém será recusado por falta de dinheiro.


© Copyleft http://www.midiaindependente.org:É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

13 julho, 2005

Bicicletada, a Critical Mass Tupiniquim



Esta é uma foto da manifestação do "Critical Mass" em NY, onde centenas de usuários de bicicleta, defendem seu espaço no trânsito caótico da "Big Apple", aqui no Brasil nos também temos nossa "organização" de defesa de nossos direitos, a BICICLETADA, que se reune sempre na ultima sexta feira de cada mês na Av. Paulista, às 18:00 horas, onde é entregue planfetos, que servem para explicar para os motoristas e os ciclistas, o bom convivio no nosso trânsito nada saudavel...

12 julho, 2005

BRASÍLIA - Na tentativa de reduzir os casos de roubo, furto e de receptação de bicicletas, o deputado federal Ivo José (PT-MG) apresentou um projeto de lei que cria o Cadastro Nacional de Bicicletas, que poderia ser acessado pela internet e administrado por um órgão do Poder Executivo. De acordo com o autor do projeto, o cadastro na internet e listagens com os dados do veículo furtado ou roubado serviriam para inibir o comércio clandestino e a receptação das bicicletas.- O registro facultativo desses veículos determinaria uma redução relevante em tais ocorrências, contribuindo grandemente para a paz social e a preservação do direito de propriedade - justifica do deputado.Atualmente, a frota nacional de bicicletas está estimada em 45 milhões de bicicletas, de acordo com o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), o que faz do país um dos dez maiores fabricantes mundiais do veículo.

Globo Online


Será que realmente este esquema de registro diminuiria os roubos e furtos de bicicletas?
eu acho que não pois segundo este artigo eles querem inibir a venda de bicicletas roubadas, mas a sua grande maioria não é vendida em bicicletarias e sim a compradores em potencial diretamente, e quem garante que quem compra uma bicicleta de um particular pede a nota fiscal? muitos pouco o fazem.
e outra quem garante que um comprador de uma bicicleta roubada vai verificar na internet, se aquela bicicleta foi roubada ou não?
para isso teria que haver um controle muito grande e um trabalho de igual tamanho para os proprietários que queiram cadastrar suas bicicletas, como por exemplo, no caso de troca de qualquer peça da bicicleta, o proprietário teria que atualizar o cadastro de sua bicicleta.
Eu acho que é uma idéia que procura nos ajudar, mas que realmente não surtiria muitos efeitos não, infelizmente...

08 julho, 2005

Mania de bicicletas toma conta de Londres após explosões

Nas ruas de Londres eram ouvidos hoje sons de ciclistas após as vendas de bicicletas terem aumentado no dia seguinte às explosões em três trens subterrâneos e um ônibus. Ciclistas venderam seus equipamentos para os cansados pedestres por até 300 libras (US$ 500) enquanto se dirigiam para casa na quinta-feira, além de darem algumas aulas para os iniciantes.

Tim Davies, que gerencia a Cycle Surgery perto de Holborn, disse: "A loja é tão perto de onde o ônibus foi atingido que pensamos que seríamos retirados do local, mas até as 23h estávamos trabalhando como loucos. Normalmente vendemos dez bicicletas por dia, mas vendemos pelo menos o dobro em algumas horas".
"Pessoas que não andavam de bicicleta há mais de dez anos pediram lições ¿ tivemos até um juiz", acrescentou. Outros, que foram andando para casa, "desenterraram" bicicletas esquecidas há tempos em abrigos e garagens na manhã de sexta-feira, ao irem para o trabalho.
A assistente de loja Maja, que trabalha na Evans Cycles, perto de Clerkenwell, afirmou ter vendido o triplo de bicicletas na quinta-feira, principalmente os modelos dobráveis e mais baratos. "Eram principalmente trabalhadores e executivos", afirmou ela.

Fonte: Agencia Reurters

O maior problema "FALTA DE INCENTIVO"

Bicicletario em universidade japonesa

Alguém ja parou pra pensar: Como seria se tivéssemos o incentivo de utilizar nossas bicicletas como meio de transporte?
Provavelmente haveria menos congestionamentos, poluição, e por conseqüencia, uma melhor saúde pública.
Já está mais do que comprovado cientificamente: Quem pratica exercícios diários sofre menos de enfermidades de ordem cardíaca, e respiratória ... Com isso, diminuindo o uso do serviço público de saúde.
E a quem caberia estes incentivos? Por que não as escolas e universidades?
Como pode ser visto na foto, esta universidade acabou incentivando o uso da bicicleta a partir da construção de um local adequado para estacionamento das mesmas, próximo as salas de aula.
Será que é tão dificil uma escola ou universidade fazer isso?

Então que tal nos unirmos e dar esta idéia aos responsáveis por nossas escolas e universidades!!!

Quando que as autoridades serão realmente competentes?


Pois é eu queria saber quando que aqui no Brasil, nossas autoridades tidas como competentes realmente, farão justo este titulo? Vejam só na Europa existem paises em que a bicicleta pode ser transportada nos trens e no metro, fazendo com que os transportes públicos e alternativos possam ser integrados, existe também bicicletarios próximos as estações...






E isso no Brasil seria muito bem vindo, principalmente porque, já foi provado, que o aumento do uso da bicicleta pela população, se deve pela queda do poder aquisitivo dos trabalhadores, e apenas uma pequena parte , menos de 1% por opção. Mas existem outros interesses que não é o cidadão comum, o usuário dos transportes públicos, quem não lembra do escândalo das empresas que detém os direitos pelo transporte coletivo da cidade de Santo André? Fica ai uma sugestão paras as pessoas que governam nossas cidades...